Entender o solo permite uma irrigação eficiente na agricultura e pode fazer a diferença na sua plantação. Logo, entender o solo e fazer a agricultura irrigada através da automação da fertirrigação ou da hidroponia podem ser uma vantagem e facilidade para o seu dia a dia.
Pedologia (solo) na plantação e irrigação
Pedologia é o estudo dos solos ,seus horizontes, estrutura, granulometria, composição, entre outros que influenciam na irrigação.
A pedologia estuda as características que influenciam nas capacidades de troca de nutrientes, armazenamento de água, compactação e aeração.
Existem diversas qualidades que indicam se o solo é apto para certa cultura e certo manejo. Logo ele impacta diretamente na agricultura e consequentemente na irrigação.
Estudando a química, física e microbiologia do solo sabemos quais as maneiras de tratar desse solo. É possível utilizá-lo de maneira produtiva, aplicando as correções necessárias de maneira sustentável.
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Diferenças básicas entre os solos
Ocorre variação do solo de um local para o outro e até dentro da mesma produção, fato que influencia na irrigação. Isso acontece por motivos naturais, geografia, clima, flora e histórico da área, microbiologia do solo, entre outros fatores, demonstram como o solo deve ser manejado.
Entre os tipos de solo, existem diferenças de granulometria que diferenciam as areias do cascalho e da argila. Além de outras características como elasticidade, textura, cor e quantidade de matéria orgânica.
Geograficamente temos tipos de solo originários de diferentes rochas. As quais passaram por processos de decomposição, compactação, sedimentação, processo conhecido como Pedogênese.
Os tipos de rochas são: rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.
Com os processos, as matérias orgânicas de diversas fontes, microorganismos e as rochas decompostas formam os horizontes do solo, responsável pela manutenção de nutrientes e estruturação do solo. Logo, dá para notar diferença na irrigação, ou sejam isso impacta diretamente na planta.
O solo e seus tipos de horizontes
Os horizontes mais estudados e conhecidos são os horizontes O, A, B e C.
O horizonte O ocorre apenas em algumas condições. Ele é a camada superficial do solo formada por restos orgânicos. Estes podem ser folhas, galhos e restos vegetais em decomposição, como os que são encontrados no chão de florestas e bosques, também chamado de serapilheira.
O horizonte A é a camada mineral próxima da superfície. Nessa camada existe matéria orgânica humificada. Ela pode ser pobre em nutrientes, ocasionando a formação de uma camada logo abaixo, chamada de Gleissolo. Esta é fina, formada por nutrientes e minerais que foram lixiviados dos horizontes A e O, normalmente de cor acinzentada e pobre em ferro.
O horizonte B é encontrado logo abaixo do horizonte A, apresentando cores mais claras devido a menor quantidade de matéria orgânica e com maior desenvolvimento de estrutura.
O horizonte C é a camada mais próxima da rocha mãe, quase sem influência de seres vivos e com características mais próximas à rocha de origem.
Tipos de solo mais presentes no Brasil
Em áreas extensas é de se esperar que existam diferentes tipos de solo com diferentes formações rochosas. Entre os mais comuns são:
- Latossolo, rico em ferro e argila e tem a característica de ser rico em mineral, alta CTC e um horizonte maior que os demais.
- Argissolo, que é conhecido por ter baixa CTC e caráter alumínico, necessitando de correção de acidez por saturação por bases para ser produtivo e tem alta concentração de argila em profundidade.
- Neossolo, caracterizado por ser mais jovem, rico em minerais e matéria orgânica e não é representado por nenhum tipo de horizonte B como os demais.
Afinal, conhecer o seu tipo de solo impacta diretamente na forma de cuidar, além de aumentar a produtividade da sua produção, contudo cada um necessita de cuidados e atenções específicas quando falamos de agricultura, assim como de irrigação.
Fontes:
Avaliação da fertilidade de solo – Bernardo Van Raij
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